Volto, de novo, sem nada de novo pra dizer.
Venho desprendido, solto, envolto
De náusea e agonia. Continuo devoto
De quem? Alguém? Ninguém.
Estou ficando sem palavras,
Sem o que dizer, sem o que escrever.
Estou ficando sem saber o que fazer
E sendo um ser desconexo ao ser.
Não sei mais o que me pode aparecer
Ou que verso meu pode esclarecer
De uma vez o inexplicável.
Eu... Quem sou eu e como sou?
“Será que vive, sonha ou amou?”.
Quem sou eu e como sou?
Eu devo ser um pouco de cada,
Talvez muito de ninguém.
Talvez alguém que além de além
Saiba que a vida em si é nada.
Alguém que nesse conceito insiste,
Mas também sabe que além desse nada,
Nada mais existe.
Danilo del Monte
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