Brincando de imitar o tom fantástico com que sua avó contava histórias de além-túmulo sem sequer alterar as feições do rosto, Gabriel García Márquez escreveu em 1967 a obra prima da América Latina, o que lhe rendeu, em 1982, o prêmio Nobel de literatura. Cem Anos de Solidão, afirmo com certo tom de segurança, é livro de cabeceira de todos que já o leram, e que dificilmente leram uma vez só, porque os intrincados galhos da árvore genealógica da família Buendía (todos com aquele ar de solidão), e os acontecimentos inexplicáveis de Macondo despertam no leitor um misto de sentimentos que vai do encanto à perplexidade, da alegria ao desespero, e faz o leitor, antes do último parágrafo, padecer da nostalgia de findar o livro.
Como para ajudar a imaginação, o artista argentino Carybé ilustrou o livro com desenhos que antecedem cada capítulo, traçados com o mesmo realismo fantástico contido na narrativa de Gabriel García Márquez. Tão perfeitamente combinam com a obra que é possível ir a Macondo e voltar apenas pelas ilustrações, embora elas só nos permita andar pela periferia do povoado; para adentrar no coração da cidade dos espelhos (ou das miragens) só mesmo lendo e relendo e mergulhando nesses cem anos.
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01 - Melquíades, o cigano
"Um cigano corpulento, de barba rude e mãos de pardal, que se apresentou com o nome de Melquíades, fez uma truculenta demonstração pública daquilo que ele mesmo chamava de a oitava maravilha dos
sábios alquimistas da Macedônia. "
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Adorei!
ResponderExcluirObrigada por compartilhar,me levou pra Macondo :)
sucesso pra ti e pro Blog :)
Todos os desenho tem muito a ver com o que se imagina ao ler o livro que não tenho palavras pra falar o quanto gostei.
ResponderExcluirParabéns, pelo post.
Excelente post,parabéns.
ResponderExcluirDemais cara!!!!!!
ResponderExcluirparabéns pelos post!
Cem Anos de Solidão é meu livro preferido.
ResponderExcluirOlá Danilo, adorei o post. De fato Cem anos de Solidão é meu livro de cabeceira desde a primeira leitura que fiz dele. E mesmo relendo-o todo ano, é impossível não me emocionar a cada quase morte do capitão Aureliano Buendía ou de me apaixonar junto com Rebeca por José Arcádio.
ResponderExcluirValeu!