Vejo crianças que brincam nas ruas.
Vejo crianças que brincam nos parques.
Vejo que crianças que correm, que gritam,
Que tropeçam, levantam, se riem e se jogam contra os pais.
Vejo crianças que fogem dos pais
E, num ato de defesa,
Não me demoro em abrir os jornais.
Vejo crianças que brincam nos parques.
Vejo que crianças que correm, que gritam,
Que tropeçam, levantam, se riem e se jogam contra os pais.
Vejo crianças que fogem dos pais
E, num ato de defesa,
Não me demoro em abrir os jornais.
Vejo crianças que me enfraquecem
A cada joelho ralado contra o chão,
A cada riso de deboche sobre a vida adulta,
A cada carência pretensiosa e egoísta.
Maquiavélicas crianças que me deixam mais fraco...
Crianças que não param um minuto de surgir,
Crianças que sugam de nós nossa miséria
E a cada abraço roubam um pouco de agonia.
Corro desesperado em busca dos jornais.
A cada joelho ralado contra o chão,
A cada riso de deboche sobre a vida adulta,
A cada carência pretensiosa e egoísta.
Maquiavélicas crianças que me deixam mais fraco...
Crianças que não param um minuto de surgir,
Crianças que sugam de nós nossa miséria
E a cada abraço roubam um pouco de agonia.
Corro desesperado em busca dos jornais.
Vejo crianças e me apavoro...
Sinto-me submisso ao tempo,
Sinto-me de repente dentro da espécie mais trivial de homens.
Vejo essas crianças e logo me torno tudo o que não quis,
E não tarda um traiçoeiro sorriso tenta me incriminar...
................................................................................................
Vejo crianças que me roubam sorrisos...
Por deus, onde estão os jornais?
Sinto-me submisso ao tempo,
Sinto-me de repente dentro da espécie mais trivial de homens.
Vejo essas crianças e logo me torno tudo o que não quis,
E não tarda um traiçoeiro sorriso tenta me incriminar...
................................................................................................
Vejo crianças que me roubam sorrisos...
Por deus, onde estão os jornais?
Danilo del Monte
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