É difícil de se ver
Um orgulho que impera
Escondido em um sorriso.
Pra quem pode perceber,
O peito aberto é’um aviso
De que o nosso vício ingênuo
Perde a passada na pressa
De seu próprio caminhar.
É difícil relembrar,
Por trás da doçura morta,
O amargo funeral.
Mas o réquiem já não há,
E a vela ainda acesa
Sobre um negro castiçal
Revela escultural
A vontade de fugir.
Por trás da doçura morta,
O amargo funeral.
Mas o réquiem já não há,
E a vela ainda acesa
Sobre um negro castiçal
Revela escultural
A vontade de fugir.
É penoso admitir
Que escondido no motejo
Há um sorriso de menina,
Mas podemos intuir
Que a mesma bailarina
Que dançava no cortejo
Esconjura as suas noites,
Incapaz de adormecer.
Que escondido no motejo
Há um sorriso de menina,
Mas podemos intuir
Que a mesma bailarina
Que dançava no cortejo
Esconjura as suas noites,
Incapaz de adormecer.
É difícil de se ver...
Danilo del Monte
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