A rua pela qual eu trafegava não tinha continuidade,
À frente, uma rua transversal obrigava-me à conversão.
Dei seta para a esquerda.
– É contramão – disse-me uma velha amiga no banco do passageiro –
Veja a placa ali. É contramão.
Não discuti e dei seta para a direita.
– É contramão. Não vê a outra placa logo ali?
Irritei-me
– Mas então quem diabos entra nessa rua?
– Ora, aqueles que não sabem interpretar as placas.
Senti-me envergonhado por ser tão óbvio.
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